Atuar com grandes nomes da televisão é o sonho de muitos
atores. Quando soube que iria contracenar com Marília Pêra e Miguel
Falabella, que vivem Darlene e Ruço no seriado Pé na Cova,
Júlio Rocha não hesitou em aceitar o convite para trabalhar com atores
que admira desde criança. "É um trabalho maravilhoso. Tenho muito
respeito pelos dois porque são grandes nomes dentro da tevê brasileira.
Desde pequeno, eu via e me surpreendia com as atuações deles", afirma o
ator, que não se esquece de Miguel na peça Loiro, Alto, Solteiro, Procura,
que assistiu quando mais novo. "Eu ia muito ao teatro quando criança. E
as peças do Miguel sempre me trouxeram uma bagagem de aprendizado muito
grande", elogia.
No seriado, escrito pelo próprio Miguel, Júlio será
Marcinho Azeitona, um chefe da milícia, namorado de uma ''mulher fruta''
que acaba morrendo. Em uma participação especial no episódio previsto
para ir ao ar em 14 de fevereiro, seu personagem se envolve em diversas
confusões com a funerária de Ruço, interpretado pelo autor, para poder
velar o corpo da amada. "Foi um processo muito gostoso. A energia do
set foi ótima, o que é extremamente importante. A gente quer ir bem na
cena e dar aquilo que o público pede", valoriza o ator, que chegou a
contracenar com um cachorro durante as gravações da produção e manteve o
visual de seu personagem Enzo, de Fina Estampa.
Encarar papéis com caráter dúbio já virou rotina no
currículo de Júlio. Além de Enzo, seu mais recente papel em novela, deu
vida ao Edgar, de Caras & Bocas, e agora ao chefe da
milícia no seriado cômico. Apesar das semelhanças, o ator não acredita
estar vinculado a um tipo específico de personagem e busca observar cada
um de forma separada. "Vai depender do jeito como você aborda cada
texto. A dificuldade está atrelada a isso, à maneira como ele conduz o
personagem e a história", ressalta Julio, que gosta de interpretar
textos de comédia. "Eu sempre busco colocar os ingredientes de humor nos
meus personagens'', aponta.
Longe da tevê desde o fim de Fina Estampa, o ator aproveitou o tempo afastado das câmaras para se dedicar ao teatro. Ficou em cartaz com as peças A Princesinha – O Musical e O Casamento do Pequeno Burgês,
que reestreou em São Paulo no mês de janeiro, no Teatro Augusta. "Foi
um ano muito corrido, mas muito prazeroso. Poder voltar a trabalhar tão
forte no teatro me fez perceber que eu não podia ficar afastado por
tanto tempo", analisa Júlio, que já atuou em diversas peças e
espetáculos cômicos ao longo de sua carreira, como Bailei na Curva, Nossa Vida em Família e O Caso dos Dez Negrinhos.
Fontes>>>>>>> Terra
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