Júlio Rocha sobre Miguel Falabella: "bagagem de aprendizado"

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O ator ficou lisonjeado em atuar com Falabella em 'Pé na Cova'
Foto: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias
Atuar com grandes nomes da televisão é o sonho de muitos atores. Quando soube que iria contracenar com Marília Pêra e Miguel Falabella, que vivem Darlene e Ruço no seriado Pé na Cova, Júlio Rocha não hesitou em aceitar o convite para trabalhar com atores que admira desde criança. "É um trabalho maravilhoso. Tenho muito respeito pelos dois porque são grandes nomes dentro da tevê brasileira. Desde pequeno, eu via e me surpreendia com as atuações deles", afirma o ator, que não se esquece de Miguel na peça Loiro, Alto, Solteiro, Procura, que assistiu quando mais novo. "Eu ia muito ao teatro quando criança. E as peças do Miguel sempre me trouxeram uma bagagem de aprendizado muito grande", elogia.

No seriado, escrito pelo próprio Miguel, Júlio será Marcinho Azeitona, um chefe da milícia, namorado de uma ''mulher fruta'' que acaba morrendo. Em uma participação especial no episódio previsto para ir ao ar em 14 de fevereiro, seu personagem se envolve em diversas confusões com a funerária de Ruço, interpretado pelo autor, para poder velar o corpo da amada. "Foi um processo muito gostoso. A energia do set foi ótima, o que é extremamente importante. A gente quer ir bem na cena e dar aquilo que o público pede", valoriza o ator, que chegou a contracenar com um cachorro durante as gravações da produção e manteve o visual de seu personagem Enzo, de Fina Estampa.

Encarar papéis com caráter dúbio já virou rotina no currículo de Júlio. Além de Enzo, seu mais recente papel em novela, deu vida ao Edgar, de Caras & Bocas, e agora ao chefe da milícia no seriado cômico. Apesar das semelhanças, o ator não acredita estar vinculado a um tipo específico de personagem e busca observar cada um de forma separada. "Vai depender do jeito como você aborda cada texto. A dificuldade está atrelada a isso, à maneira como ele conduz o personagem e a história", ressalta Julio, que gosta de interpretar textos de comédia. "Eu sempre busco colocar os ingredientes de humor nos meus personagens'', aponta.

Longe da tevê desde o fim de Fina Estampa, o ator aproveitou o tempo afastado das câmaras para se dedicar ao teatro. Ficou em cartaz com as peças A Princesinha – O Musical e O Casamento do Pequeno Burgês, que reestreou em São Paulo no mês de janeiro, no Teatro Augusta. "Foi um ano muito corrido, mas muito prazeroso. Poder voltar a trabalhar tão forte no teatro me fez perceber que eu não podia ficar afastado por tanto tempo", analisa Júlio, que já atuou em diversas peças e espetáculos cômicos ao longo de sua carreira, como Bailei na Curva, Nossa Vida em Família e O Caso dos Dez Negrinhos.


Fontes>>>>>>> Terra




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